terça-feira, 30 de setembro de 2008

Eco-táxi no centro de São Paulo

O Triciclo Eco-Táxi chamou a atenção no evento do Dia Mundial Sem Carro, no dia 22 de setembro, no SESC Consolação. O empresário do setor de eventos, Silas Hernandes, colocou em exposição veículo que já existe em países da Europa e no Japão há 12 anos e que agora foi introduzido por ele no Brasil. O Eco-Táxi é estruturado em uma cabine de fibra-de-vidro, com 21 marchas e chassi de aço, a um peso total de 90 quilos. Tem capacidade para abrigar 4 pessoas – o condutor e mais três passageiros (dois adultos e uma criança). O triciclo já circula nas ruas do Rio de Janeiro. Por enquanto, se movimenta à base das pedaladas do condutor, mas há previsão de que passe a funcionar a energia solar no ano que vem. A capital fluminense é estratégica para esse tipo de veículo, segundo Hernandes, por suas ruas planas e espaços apropriados para ciclovias. O projeto também já foi implantado em Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro, onde há estimativa de haver 30 veículos circulando até o final do ano. Em São Paulo, a proposta de emprego para o veículo é o uso turístico no centro histórico da cidade, para transportar as pessoas em ruas onde a circulação de automóveis é proibida. O empresário estima o preço da passagem para aproximadamente R$ 0,50, já que o veículo também é utilizado como espaço publicitário, que gera a maior parte dos recursos para manter o projeto. Empresas poderão colocar adesivos para divulgar marcas e produtos no triciclo, uma maneira alternativa permitida pela lei “Cidade Limpa”, que regula a publicidade externa. Outra possibilidade para o transporte é o uso em feiras, eventos e exposições, em que há demanda do público para meios de locomoção rápido. “Não queremos disputar as ruas. Até porque, em São Paulo, existe um grave problema que é a falta de espaço para a ciclovia. Nosso objetivo é transportar pessoas em lugares onde nem carro e nem ônibus possam circular.” O projeto de uso do Eco-táxi tem um caráter social de empregar jovens carentes na condução dos passageiros, como forma de gerar renda. Hernandes espera que o prefeito eleito adote essa idéia na próxima gestão.


Fonte: http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/1433

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Plano Nacional para o clima será refeito

Documento, em versão preliminar, não faz menção a metas de corte de emissões nem de redução no desmatamento

Texto do governo, que ainda será ajustado antes de ser colocado em consulta pública, lista ações já em curso contra emissões

Prometido há quase um ano pelo presidente Lula diante da Assembléia-Geral das Nações Unidas, o Plano Nacional sobre Mudança do Clima teve sua divulgação adiada mais uma vez. O documento detalha as ações que o Brasil adotará nas áreas de redução dos gases de efeito estufa, adaptação à mudança climática, pesquisa e capacitação. Ele deveria ser posto em consulta pública nesta semana, mas precisará ser refeito porque sua versão preliminar foi considerada genérica demais.
O texto, ao qual a Folha teve acesso, tem 149 páginas e não põe metas numéricas de corte de gases-estufa nos vários setores da economia, nem identifica os potenciais totais de redução em cada setor -como faz o plano do México, por exemplo. Em sua maior parte, apenas lista os programas já existentes e que podem levar a cortes."Não existe ainda um plano. Há matéria-prima boa para um plano, mas como dar a redação final é o problema", disse à Folha o secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa. Foi ele quem sugeriu, na última sexta-feira, que o plano seja reelaborado. "Existe uma vertente meio paulista que acha que o Brasil tem de ser mais rigoroso. Outra acha que não pode fazer muito. Precisamos de uma bissetriz aí."
Segundo Pinguelli, a data-limite ideal para a aprovação do plano final por Lula é dezembro, quando a Convenção do Clima se reúne na Polônia para a primeira rodada oficial de negociações do acordo pós-Kyoto.
Na área mais crítica para o Brasil, o desmatamento, que responde por 75% das emissões brasileiras, o plano se limita a estabelecer dois objetivos: tornar a taxa de devastação em todos os biomas brasileiros "uma derivada negativa" -ou seja, reduzir a velocidade de crescimento da área desmatada- e atingir o "desmatamento ilegal zero". O rascunho do plano, no entanto, não põe prazos para atingir tal objetivo.
Outra ação proposta nessa área é zerar a perda de cobertura florestal no país até 2015.
Na prática, isso significa que qualquer perda de vegetação em biomas nativos, como a Amazônia e o cerrado, será compensada por reflorestamento com espécies nativas ou exóticas, de modo que o balanço de carbono (o que se perde por desmatamento menos o que as florestas plantadas seqüestram ao crescer) seja zero.Logo em sua introdução, a versão preliminar do plano nacional deixa claro que a culpa pelo problema do aquecimento global é dos países "que iniciaram seu processo de desenvolvimento em fases anteriores àqueles que ora se desenvolvem". Diz também que, "mesmo não tendo obrigações quantitativas de redução de emissões" no âmbito da Convenção do Clima, o Brasil "não tem se furtado a buscar soluções".
Menciona-se, por exemplo, a matriz energética limpa em comparação com outros países, com participação de fontes renováveis de 45,1%, contra 12,7% da média mundial.Os biocombustíveis, paixão do presidente Lula, também são extensamente abordados: merecem quase dez páginas do texto. Aumentar a sua participação no mercado nacional e fomentar um mercado internacional são um dos objetivos principais do plano.
Outras ações mencionadas são a etiquetagem do consumo de veículos, do nível de eficiência energética de edifícios e medidas de eficiência no setor de petróleo -"sem implicar limites à expansão da Petrobras".
No setor de eletricidade, programas como o Luz para Todos são listados. Bem como a polêmica expansão das hidrelétricas na Amazônia, várias delas em áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade.
"Na mão do destino"
Marcelo Furtado, diretor-executivo do Greenpeace, diz que o rascunho do plano "deixa a população na mão do destino". "Vemos apenas uma colagem de programas ou ações já existentes -que não têm escopo ou ambição para atingir os objetivos necessários- ou novidades nos intertítulos sem profundidade como a proposta de fim do "desmatamento ilegal'", diz. "Ora, se é ilegal, já sabemos como combater."


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2309200801.htm - Claudio Angelo

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Limpeza na área

O lado sujo dos produtos que ficam bem na sua lavanderia.

Hummm... Que cheirinho de limpeza! Confesse: você já ouvi essa frase um milhão de vezes e até já penso isso ao entrar numa casa que acaba de ser faxinada. Pois é. Mas será que limpeza tem cheiro? Não, não tem. Casa limpa não quer dizer casa perfumada - muito pelo contrário, aliás. A profusão de odores contida nos milhareas de produtos de limpeza disponíveis no mercado pode causar danos à saúde, como dores de cabeça, alergias, irritação das mucosas e intoxicação. Fugir de produtos ventidos na porta de casa, muitas vezes fabricados fora dos padrões sanitários, e optar por aqueles com selo de certificação natural diminuem esse risco. Mas o melhor memso é usá-los em menores quantidades e cortar da lista de compras pela metade. Limpa-vidro, limpa-carpete, limpa-tapete, limpa-piso. Será que precisa mesmo disso tudo? "Bem, para começar, água é o melhor solvente que existe. Use apenas água e algumas gotas de detergente para limpar a casa inteira", ensina Hermes David dos Santos, técnico em química especializado em produtos de limpeza. Para o banheiro e a cozinha, ele sugere vinagre diluído em água, que tira a sujeira e o limo - sem intoxicar ninguém.


Fonte: Mariana Sgarioni - Revista Vida Simples de março de 2008

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Mobilidade Sustentável

De bicicleta vai andar o homem do futuro!

Venha participar do evento comemorativo do Dia Mundial sem Carro (22/09) e Dia da Preservação da Camada de Ozônio (16/09)!!

Palestra: Mobilidade Sustentável? De bicicleta vai andar o homem do futuro!
- A bicicleta de brinquedo a veículo
- Um instrumento de inserção social (Ao Sabor do Vento - Experiências Ciclísticas)
- Cicloativismo (Bicicletada)
- Dia Mundial Sem Carro 2008

Palestrante: Victor Barreto Costa Pereira - Cicloativismo e Cicloturismo

DATA: 20/09 - SÁBADO às 10h30
LOCAL: em frente ao mural ecológico do Parque (perto da área de esportes, playground - rua no meio do Parque)


COMPAREÇA e traga sua BICICLETA!!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Ervas Medicinais IV

Você conhece a Mamona?

A Mamona, Ricinus communis L., é da família das Euphorbiaceae, originária da Índia ou África.

Conhecida por suas propriedades:
Emenagoga, dores reumáticas dos pés, pernas e inflamações localizadas (furunculos, abcessos e inflamação do ouvido médio).