quarta-feira, 28 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Brasil terá meta de redução de CO2 e a "cobrará" do mundo, diz Lula
Sem definir números, o Brasil se vê em posição de "cobrar todo mundo" e quer levar metas ambiciosas para a cúpula em Copenhague que definirá um novo tratado contra o aquecimento global.
"Assumimos uma posição de liderança que nos permitirá cobrar de todos, especialmente dos mais ricos, metas de redução claras e ambiciosas", afirmou o presidente Lula ao lado do premiê belga, Hermann Van Rompuy, que o recebeu no domingo (4).
Segundo o chanceler Celso Amorim, a mudança climática foi o principal tema do encontro. "(O Brasil) quer ir com números claros, para que ninguém possa se esconder atrás do Brasil e o Brasil também não se esconda."
Mas o país ainda não colocou que números seriam esses. "O número com relação a desmatamento está praticamente definido (reduzir cerca de 70% até 2017), e isso tem uma repercussão natural na queda das emissões."
O ministro retomou o discurso de que o ônus maior é dos países desenvolvidos, que começaram a poluir antes. "A gente fica preocupado também em os países ricos dizerem que eles têm uma meta X, mas aí metade daquele X na realidade é de mercado de carbono, que eles estão comprando de outros países", declarou. "Não somos contra o mercado, mas ele não pode diminuir as obrigações dos ricos."
Segundo Amorim, o Brasil costura um programa de princípios com a França para apresentar em dezembro. "Claro que tem uns detalhezinhos ainda", disse, sem se estender.
"Assumimos uma posição de liderança que nos permitirá cobrar de todos, especialmente dos mais ricos, metas de redução claras e ambiciosas", afirmou o presidente Lula ao lado do premiê belga, Hermann Van Rompuy, que o recebeu no domingo (4).
Segundo o chanceler Celso Amorim, a mudança climática foi o principal tema do encontro. "(O Brasil) quer ir com números claros, para que ninguém possa se esconder atrás do Brasil e o Brasil também não se esconda."
Mas o país ainda não colocou que números seriam esses. "O número com relação a desmatamento está praticamente definido (reduzir cerca de 70% até 2017), e isso tem uma repercussão natural na queda das emissões."
O ministro retomou o discurso de que o ônus maior é dos países desenvolvidos, que começaram a poluir antes. "A gente fica preocupado também em os países ricos dizerem que eles têm uma meta X, mas aí metade daquele X na realidade é de mercado de carbono, que eles estão comprando de outros países", declarou. "Não somos contra o mercado, mas ele não pode diminuir as obrigações dos ricos."
Segundo Amorim, o Brasil costura um programa de princípios com a França para apresentar em dezembro. "Claro que tem uns detalhezinhos ainda", disse, sem se estender.
Fonte: Luciana Coelho/ Folha Online in Ambiente Brasil
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Ministérios publicam regulamentação do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas
Os ministérios da Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente publicaram no Diário Oficial da União de segunda-feira (28) portaria que regulamenta as ações do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas.
A finalidade é disponibilizar informações técnicas e científicas sobre as mudanças climáticas e os impactos no desenvolvimento do país. A iniciativa é inspirada no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU.
Pelo painel, o país deverá atualizar e completar as informações referentes aos efeitos climáticos e colocar esse conhecimento, organizado em forma de relatórios, à disposição da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, dos governos e de todas as instituições e pessoas interessadas no assunto.
Pesquisadores de instituições públicas e privadas brasileiras serão incentivados a organizar e ampliar a produção científica sobre os efeitos das mudanças do clima no território nacional. Toda essa produção, seja científica, técnica ou socioeconômica será analisada pelo Painel.
Fonte: Christina Machado - Agência Brasil in Ambiente Brasil
Assinar:
Postagens (Atom)