terça-feira, 15 de setembro de 2009

16 de Setembro: Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio

A Ozonosfera (camada de ozônio) está localizada na Estratosfera, conferindo a área da atmosfera terrestre que maior concentra ozônio (O3). Esta camada nos protege de raios ultravioletas, sendo um filtro a favor da vida, pois sem ele não haveria formas de vida na Terra. Esta camada protege-nos de possível câncer de pele, além do que os raios ultravioletas atrapalham o sistema imunológico. As plantas também ficam debilitadas quando muito expostas à radiação.

Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida.

Diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Tais substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa. A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs.


Fonte: WWF

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Dia 11 de Setembro: Dia do CERRADO

Localizado basicamente no Planalto Central do Brasil e uma pequena porção representada no Sul do Brasil, estado do Paraná, município de Jaguariaíva. O cerrado é o segundo maior bioma do País, superado apenas pela Floresta Amazônica. É considerado a Savana brasileira, destacado pelas unidades fitofisionômicas e grande extensão.

Ocupa uma área superior a 2 milhões de km², cerca de 23% do território brasileiro, abrangendo os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Piauí, o Distrito Federal, Tocantins e parte dos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, São Paulo, Paraná e Rondônia. Dependendo do seu adensamento e condições edáficas (do solo), pode apresentar fisionomias diferenciadas denominadas de Cerradão, Campo Limpo e Cerrado, entremeadas por formações de florestas, várzeas, campos rupestres e outros.

Até a década de 1950, os Cerrados mantiveram-se quase inalterados. A partir da década de 1960, com a interiorização da capital e a abertura de uma nova rede rodoviária, largos ecossistemas deram lugar à pecuária e à agricultura extensiva, como a soja, arroz e ao trigo.

Durante as décadas de 1970 e 1980 houve um rápido deslocamento da fronteira agrícola, com base em desmatamentos, queimadas, uso de fertilizantes químicos e agrotóxicos, que resultou em 67% de áreas do Cerrado "altamente modificadas", com voçorocas, assoreamento e envenenamento dos ecossistemas. Resta apenas 20% de área em estado conservado.

Fonte: Ambiente Brasil

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

DIA 5 DE SETEMBRO: DIA DA AMAZÔNIA



A extensão da floresta amazônica abrange, além dos estados brasileiros do Acre, Amapá, Pará, Roraima, Rondônia, Amazonas, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão, outros países da América do Sul, como: Venezuela, Guianas, Suriname, Bolívia, Colômbia, Peru e Equador.

A área da floresta representa dois quintos da América do Sul e a metade do território brasileiro. Mais do que uma floresta, a Amazônia é também o mundo das águas onde os cursos d’água se comunicam e sazonalmente sofrem a ação das marés. Além disso, concebe um quinto das águas doces do mundo, sendo a maior bacia hidrográfica do planeta, com extensão de sete milhões de quilômetros. A bacia amazônica - a maior bacia hidrográfica do mundo com 1.100 afluentes - cobre uma extensão aproximada de 6 milhões de km2. Seu principal rio, o Amazonas, corta a região para desaguar no Oceano Atlântico, lançando no mar, a cada segundo, cerca de 175 milhões de litros de água

A vegetação da Amazônia é composta por três tipos de matas: a de igapó, de solo inundado; a de várzea, com inundações somente em algumas épocas do ano; e a de terra firme, com solo seco e árvores que alcançam 65 metros.

Apesar de toda a riqueza da Amazônia, seu solo tem baixa fertilidade. Por isso não adianta derrubar suas árvores para investir na agricultura e em pastos para o gado. Sem a cobertura vegetal para proteger, a água da chuva carrega os nutrientes do solo e o empobrece.

O clima da região é quente e úmido, com chuvas abundantes o ano todo.

A seringueira é uma das espécies vegetais mais importantes da região, em razão da extração da matéria prima para a produção da borracha, o látex, que é até hoje uma das principais extrações feitas, juntamente com a castanha-do-pará e do guaraná.

Várias espécies vegetais podem ser aproveitadas por indústrias de fabricação de medicamentos e cosméticos, aumentando a economia produtiva do país.

Atualmente, os problemas mais sérios que a Amazônia vem sofrendo são os desmatamentos, disputas pelo domínio de suas terras; caça e pesca predatórias, que tem e contrabando de animais e de plantas ameaçando a sobrevivência da floresta e impedem a utilização correta de seus recursos para o bem da humanidade.

Mais de 12% da área original da Floresta Amazônica já foram destruídos devido a políticas governamentais inadequadas, modelos inapropriados de ocupação do solo, aliados à pressão econômica, que levou a uma ocupação desorganizada e ao uso não-sustentável dos recursos naturais. Segundo estimativas oficiais, até 2020 a Amazônia terá perdido 25% de sua cobertura nativa.

Em comparação com os demais biomas brasileiros, a Amazônia é o que detém o maior número de áreas de proteção integral (26) e também o maior percentual de florestas oficialmente protegidas (3,2% da área total do bioma). No entanto, apenas 0,38% da área dos parques e reservas hoje existentes na Amazônia está minimamente protegida de fato, pois não foram implementados ou encontram-se muito próximos a cidades.

Fonte: WWF; Jussara de Barros (Brasil Escola)



terça-feira, 1 de setembro de 2009

Projeto quer banir agrotóxicos de São Paulo

Lista é composta por 14 produtos que podem causar câncer e problemas no sistema nervoso.


Projeto apresentados ontem na Assembléia Legislativa prevê a proibição à importação de 14 produtos químicos que compõe 200 agrotóxicos utilizados na produção agrícola de São Paulo.
Autor do projeto, o deputado Simão Pedro (PT), informa que os pesticidas relacionados podem causar câncer e problemas no sistema nervoso como a depressão. "Estudos do Ministério da Saúde confirmam a relação de produtos como a fosmete, forato e a lactofem, todos presentes nos agrotóxicos, com diferentes tipos de câncer", diz o deputado.
Segundo o texto, os agrotóxicos serão substituídos por fertilizantes orgânicos, o que reduziria o gasto do Estado com tratamentos de saúde.
Simão Pedro explica que os produtos agrícolas têm como principal destino a produção de tomates, laranja e de cana-de-açúcar. "Só a cana representa 50% da produção paulista. O risco atinge a produção familiar e o chamado agronegócio", informa o deputado. Pelas contas de Simão Pedro, dos R$ 730 milhões gastos com agrotóxico no país, 40% são desembolsados por produtores paulistas.
Antes de chegar ao plenário da Assembléia, o texto precisa passar pelas comissões de Constituição e Justiça e de Agricultura e Pecuária.

Fonte: Jornal Metro de 01 set 2009